Embaixador Sonoro do Sertão
Luiz Gonzaga completaria 100 anos
"Meu nome é Luiz Gonzaga, não sei se sou fraco ou forte, só sei que graças a Deus té pra nascê tive sorte, apôs nasci im Pernambuco, o famoso Leão do Norte. Nas terras do Novo Exu, da Fazenda Caiçara, im novencentos e doze, viu o mundo a minha cara. Dia de Santa Luzia, purisso é qui sô Luiz, no mês qui Cristo nasceu, purisso é que sô feliz".
Luiz Gonzaga
A música popular brasileira não seria completa se o "Embaixador Sonoro do Sertão" não tivesse existido. Com sua sanfona, zabumba e triângulo retratava além das alegrias do sertão, as injustiças de sua árida terra. O gênio instrumentista que com seu jeito carismático e seu dom cativava grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil e Caetano Veloso, entre outros. Seus maiores sucessos foram: Baião (1946), Asa Branca (1947), Siridó (1948), Juazeiro (1948), Qui Nem Giló (1949) e Baião de Dois (1950).
Seu dom começou a ser revelado cedo, não era nem adolescente quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai que o ensinou a tocar o acordeão. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. É lamentável saber que "O Rei do Baião" não se encontra mais ao nosso lado.
Hoje completaria 100 anos, e acredito que sua essência ainda seria a mesma. Em sua homenagem acontecerá uma grande celebração do seu nascimento que desperta na população a cada dia, a necessidade de se preservar a memória do maior intérprete do forró nordestino. A festa aniversário de Gonzagão começa, no Recife, com a Alvorada Gonzaguiana, às 6h, na Praça do Arsenal da Marinha, no Bairro do Recife. Haverá salva de tiros de bacamartes, seguido de apresentações de quadrilhas juninas, aboiadores, bandas de pífano e grupos de xaxado. No Bongi, no Espaço Cultural Alberto da Cunha Melo, acontece a concentração da caminhada Sanfona do Povo. De lá, cerca de 50 sanfoneiros partem em direção à Praça da República tocando músicas de Gonzaga. Às 9h30, a caminhada segue para o Marco Zero e depois à Torre Malakoff, onde se revezam em curtas apresentações até às 17h.
Um palco armado na Praça do Arsenal recebe shows de artistas locais e nacionais até domingo. As apresentações gratuitas começam às 20h e trazem nomes como Fagner e Alceu Valença, hoje; Azulão, Rogério Rangel, Santanna e Assisão, amanhã; e Petrúcio Amorim, Silvério Pessoa e Anastácia, no domingo.
No Pátio de São Pedro, às 20h, outros artistas fazem o Parabéns Pra Gonzagão. E além de shows, o Governo do Estado preparou uma programação paralela que ocupa os equipamentos públicos na capital. Exposições, mesas e debates movimentam esses espaços, abordando o universo do cancioneiro gonzaguiano.
Um palco armado na Praça do Arsenal recebe shows de artistas locais e nacionais até domingo. As apresentações gratuitas começam às 20h e trazem nomes como Fagner e Alceu Valença, hoje; Azulão, Rogério Rangel, Santanna e Assisão, amanhã; e Petrúcio Amorim, Silvério Pessoa e Anastácia, no domingo.
No Pátio de São Pedro, às 20h, outros artistas fazem o Parabéns Pra Gonzagão. E além de shows, o Governo do Estado preparou uma programação paralela que ocupa os equipamentos públicos na capital. Exposições, mesas e debates movimentam esses espaços, abordando o universo do cancioneiro gonzaguiano.
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