ϟ Sonho de Jornalista

Seis dias após o retorno, o blog

Ϟ Sonho de Jornalista atinge 
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         Os sonhos são as asas da alma. Eles que definirão se suas penugens serão leves ou pesadas. Só tornando-se um fardo quando não existe compatibilidade. Mas, quando unidos por um só ideal e objetivo realizam-se e o resultado é a incrível felicidade.  É assim que me sinto quando penso na minha carreira jornalística. É um sonho de criança da época escolar.  Lembro-me que quando era divulgado a realização de um trabalho, eu sempre opinava à algo relacionado a profissão. Eu queria pelo menos me sentir como tal. Isso aos 12 anos.

         Foi então que o sonho começou a se realizar aos poucos. Finalmente era a última feira de conhecimentos do colégio em 2007 e eu tinha que de alguma forma aproveitar a oportunidade. O tema era sobre Pernambuco. Então a data da feira coincide com o aniversário do Diário de Pernambuco 182 anos.  E tive a incrível experiência de entrar na TV CLUBE.  Acompanhei filmagens de programas, entrevistamos jornalistas.  E no Diário, vi toda a história do jornal desde o primeiro exemplar (que até hoje tenho), até os dias de hoje.  Tirei tantas fotos, depois postarei no blog.  Mas, enfim...  Foi maravilhoso. 

          Minha equipe ficou em primeiro lugar na feira cultural e terminei a oitava série com chave de ouro. Depois comecei escrever sem parar. Primeiro, nos diários... Pensamentos que sempre minhas amigas adoravam e copiavam. Depois, textos mais sérios. Foi então que no ENEM em 2010, tirei em média 9,5 na redação.  Foi então que tive a ideia de criar o blog. Estava com sede de opinar, discutir, informar e acompanhar minha trajetória até a entrega do diploma. Não me vejo em outra profissão é incrível. Mas, a vida tem seus obstáculos e por falta de tempo tive que parar de escrever no blog. 
      Nesse tempo, fui a uma palestra na Universidade Federal de Pernambuco - UFPE chamada "Diálogos Universitários" que tinha a presença do jornalista Maurício Kubrusly.  Foi a hora do sorteio de perguntas, eu escrevi a minha sem esperanças de ser escolhida.  Foi então que o ele chamou...   "Sabbahana Cavalcanti". Meu coração disparou. Em seguida, o jornalista desceu do palco e foi em minha direção, onde perguntou: "É este mesmo o seu nome?" Eu quase gaguejando disse: "Sim...".   Ele: "Que exótico, espetacular.  Faça sua pergunta, querida.".
          A pergunta era saber por qual motivo o curso era tão competitivo aqui no Recife, se a área era bem restrita para o mercado de trabalho. E ele disse o que eu já imaginava: "Muitos procuram o jornalismo para se promoverem, para serem popular ou por que é fácil demais...  Então congestionam as vagas nas faculdades, fazendo com que quem realmente goste da profissão sofra as consequências.  Se você for para São Paulo me procure, estarei pronto para ajudar.  Não desista nunca dos seus sonhos, seja o melhor no que você faz! Que serás reconhecida.  Ótima sua pergunta.". Depois de tantos sinais, como eu disse no dia...   Eu comprovo que não me vejo em outra profissão.

E hoje após seis dias do retorno, a surpresa...

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Não tenho palavras para agradecer a todos pelo apoio e carinho.

Sinto que estou no caminho certo.