terça-feira, 3 de janeiro de 2012


Mulheres Ricas:

Ostentação, cafonices 
e  seu mundo egocêntrico




         Exibido pela Band na noite da segunda-feira (02/01), o reality show "Mulheres Ricas" foi o cúmulo dos excessos absurdos, realizados por socialites, Val Marchiori, Brunete Faccaroli, Lydia Sayeg, Narcisa Tamborindeguy e Debora Rodrigue esbanjando ostentação. Além das cafonices, e agressão a língua portuguesa o programa que era para ter pelo menos seu lado irônico caminhou para o constrangimento
       Roteiro debilitado, cenas maçantes, e as "poderosas" arriscavam de tudo para aparecer, perdendo a naturalidade, como se tudo não passasse de algo combinado, falso e exagerado. Pérolas foram soltas pelo elenco, como: "ser rico é uma delícia", se rico não gastar o dinheiro não circula", "minha família é muito rafinada", considerados motivos de piada.  Seria de bom que retornassem a rever seus conceitos linguísticos, por que falta de investimento para conhecimento não seria uma boa desculpa. 
         Em torno delas, era a cambada de assistentes disponíveis para realizar os desejos mais extravagantes.  O programa até que deu IBOPE, e no twitter foi um dos assuntos mais comentados. É engraçado, como investem dinheiro em um atrativo destes para a população brasileira ficar alienada as regalias dos milionários e não se preocupam em voltar para o que realmente é essencial.  Ao invés de comprar outro avião, trocar de carro por que teve invejinha da "amiga", que tal doar uns "milhões" em ações sociais?  
        A cada minuto doze crianças morrem de fome no mundo. Por que não fazem um programa de incentivo a luta contra a fome, por exemplo? Não foi isso, um dos pontos mais apontados, quando a presidente Dilma em suas promessas, levantou como objetivo principal em sua campanha eleitoral?  Para mídia isso não daria audiência, demonstrando de como a sociedade está cada vez mais egocêntrica. Para o governo algo difícil de solucionar e assunto passageiro. Agora só nos resta ter em nossas telas essa hipocrisia e conviver nesse mundo hostil.



5 comentários:

  1. Não assisti esse programa, até porque o tema não me interessa. E pelo que o texto diz, esse reality não passa de uma atração sem conteúdo, onde é valorizada a pobreza mental de meia dúzia de socialites. No Brasil os programas de conteúdo rico parecem que são ocultados à massa, a maioria são exibidos muito cedo ou muito tarde, restando aos milhões de desinformados uma programação quase sempre pobre, que nada acrescenta ao indivíduo, ou mesmo ao país. Uma pena!

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  2. Não sei o que é mais ridículo, se a Band que se passa a transmitir uma "palhaçada" dessas, ou se essas "peruas", velhas, querendo ser novinhas. Tanta gente passando fome, sem moradia, educação, saúde e a Band ostentando a riqueza alheia e demonstrando para os demais mortais quem realmente somos pobres. #VergonhaAlheia
    PARABÉNS pela postagem linda, excelente comentário.

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  3. Concordo plenamento com o texto, e aproveito o ensejo para deixar um linck sobre um artigo de minha autoria sobre o tema:
    http://www.barbacenaonline.com.br/noticias.php?c=7742&inf=11

    Abraços e muito obrigado.

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  4. Realmente o seu texto disse tudo..quando ví a entrevista do empresario dono do big frango,dizendo q nunca foi casado com val,e que ela usa os filhos para explora-lo,pensei: quem colocou ela dentro desse programa,sera um outro cliente milionario?!

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  5. Infelismente é isso que a TV proporciona pro povo, mostra uma realidade totalmente diferente da que vivemos. A burguesia quer distância da gente, não querem saber de igualdade e pensam só nelas mesmo. E ainda tem gente que assiste e acha legal ver as burguesas jogando na cara que ser rico é muito bom e do quanto somos pobres.

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