segunda-feira, 5 de agosto de 2013


Volta às aulas -  Nem sempre é um 
mar de carinhas risonhas



É sempre bom rever os amigos, principalmente depois de um longo período de férias. Colocar o papo em dia, rever funcionários e talvez, até outros com nível de laço afetivo diferenciado – resumindo: os paquerinhas, ficantes, ou seja, o que for sempre motiva para o tal “primeiro dia de aula”.  Na vida universitária é comum que isso se torne mais à flor da pele, pela expectativa de conhecer novas cadeiras do período, seus respectivos mestres, e claro os calouros da área. Porém, não é sempre que esse capítulo de encontros e reencontros transmite sorrisos e satisfação.  

A surpresa é adquirida depois do nível de comportamento que é recebido quando se coloca os pés na sala de aula.  Caras fechadas, olhares frios e calculistas, de gente esnobe, que parece estar em uma posição de ter ganhado um oscar, de ser inalcançável e de uma sede insaciável pela resposta torpe e grosseira esperando apenas aquela oportunidade para te pisar. Que julgam não precisar da sua camaradagem, da sua conversa e ideais.  Acreditam que formarão suas carreiras profissionais de maneira isolada do mundo, conquistando e passando por cima, seja lá quem estiver na frente.  Não se permitem conhecer o que tem por trás de quem não querem ver pela frente. 

Entretanto, o que esses seres de outro planeta carentes de calor humano não sabem ou não entendem, é que ter um bom relacionamento com todos aqueles que te cercam é essencial para um ambiente de aprendizagem e troca de experiências, afinal, estamos no mesmo período compartilhando das mesmas situações – palavras do meu amigo de turma, enquanto caminhávamos para a parada de ônibus. Outro benefício seria um networking de bases fortificadas e conseqüentemente futuros contatos.  Não soa como um interesse, mas é a lei de convívio do ser humano. Se você respeita, aceita as diferenças e oferece ajuda no dia-dia, fará o mesmo no convívio do ambiente de trabalho. Isso só não acontece, se você sofrer de distorno dissoativo de personalidade – dupla personalidade – aí, só um psicólogo para resolver esse problema, amigo. 

Assim, como nas reações químicas que podem dá errado, mas que sempre existem soluções, na faculdade e na sua vida existe a possibilidade do “acerto”.  Tendo essa proeza da mudança tão presente que separei algumas dicas que podem espantar esse clima hostil e indiferente em suas relações.  Espero puder ter consertado a cara de tacho de algumas pessoas depois desta postagem, ou não né? (risos).


  
1.        CUMPRIMENTE AS PESSOAS: Quem não gosta de ser recebido com um sorriso e um sonoro “bom dia”? Isso arranca pedaço?  Claro que não, né? Olhar nos olhos significa reconhecer as pessoas como seres humanos. Cumprimentá-las é um sinal de respeito, pois mostra que você as reconhece como seus semelhantes e mantém o caminho aberto para o contato. Não cumprimentar significa ignorar a presença do colega, e isso fecha qualquer tentativa de contato. Além de passar essa imagem de “não me toque, que sou de ouro”.

2.      .TENHA BOM HUMOR: O sorriso traz leveza para qualquer ambiente. É muito bom interagir com pessoas bem humoradas. O sorriso é um cartão de visitas que mostra que você está disposto e aberto ao contato humano. Uma cara fechada denuncia uma pessoa que não quer interagir, ou que tem algum problema no meio social, só pode!  Pessoas que não gostam de pessoas? Sim, isso existe, mas então, por que fazer humanas? Isso! Outra ideia para o próximo post.

3.      ACEITE AS DIFERENÇAS: Esse é “o grande problema dos relacionamentos”. É difícil aceitar pessoas que pensam e se comportam diferentes, mas se todos fossem idênticos, qual graça teria? Procure aceitar que as pessoas são diferentes por possuírem histórias de vida, valores e culturas diferentes e por isso podem enxergar o mundo de um jeito diferente do seu. Aprenda a se colocar no lugar dos outros e compreender seus pontos de vistas. Compreender o outro significa não julgá-lo, e aceita-lo mesmo quando ele não concorda com o seu ponto de vista.

4.      OFEREÇA AJUDA: Tenha iniciativa. Se você perceber que um colega seu está com dificuldade e você pode ajudá-lo, não pense duas vezes! Ofereça ajuda! Aja com os outros da mesma forma como você gostaria que as pessoas agissem com você. É muito bom poder construir uma relação colaborativa. Então, comece por você!

5 comentários:

  1. é bem isso mesmo e com o passar dos tempos e período tem pessoas que sei não viu $: .


    www.oquefaltou.blogspot.com

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  2. É bem isso viu, as pessoas são assim. E na nossa área tem muita gente desse tipo ou pior.

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  3. É principalmente tratando da nossa área.
    Como alguém pode optar por jornalismo e não ter sensibilidade para com as pessoas? Sendo mais direta - GOSTAR - mesmo?
    Sinceramente, é controverso!

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  4. As dicas estão interessantes, mas me parece que você ataca os seus colegas de classe na introdução do texto e posteriormente tenta passar uma mensagem pra que eles mudem a sua postura... Além disso, por estudar jornalismo, acredito que a sua turma não seja muito extensa, típico das áreas de humanas, comunicação, etc. Só tenha mais atenção ao Português, há aí erros gramaticais que até doem.
    - Zé Ribeiro

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  5. Olá Zé Ribeiro!

    De vez em quando você aparece por aqui, não é mesmo? Só que com outros codinomes. Se meu texto fosse tão ruim assim certamente não despertaria sua curiosidade de mais uma vez fuçar o blog e nem teria conseguido experiência na área antes mesmo de começar o curso.

    Saiba que foi por causa das postagens que me chamaram para atuar no jornalismo.

    Então, vamos para o que interessa...

    Não mencionei minha turma, nem citei nomes na postagem. Estás equivocado!

    Acho que você em sua ideia crítica já se entregou. Outra coisa, se você estuda jornalismo deve ter uma noção no que condiz sobre ética. Então, pense duas vezes antes de querer detonar um colega profissional. Se quer realizar uma crítica, tenha pelo menos um pingo de educação e respeito no trabalho que realizo aqui.

    Afinal, existem muitos que escolhe a carreira pelo glamour, fama e sucesso. Sempre tive esse sonho e como sempre digo: O jornalismo que me escolheu.

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